Reinvento a cada segundo as súplicas que me mantém distante da realidade.
Sinto calafrios que me aprisionam na cama.
Condiciono-me nas amarras deste calabouço.
Quero soprar a flor de lótus e sentir seu cheiro embainhar todo o campo que persegue a minha visão.
Quero encantar as aves com o meu olhar nublado.
Viveria bailando entre peixes e tufões.
Entre graças e desgraças.
As pulsões oscilariam em um equilíbrio desconcertante, e a agressividade avassaladora.
Meus músculos se contraem, e o colchão estremece diante das nuances maléficas do mal estar que me acomete.
Atenciosamente me divirto com o objeto pequeno ‘a’ desejado feito feto.