domingo, 21 de novembro de 2010

amanhã

Lembrando do ontem..imagino o amanhã!




Sobre o amanhã....incertezas
dúvidas que nos aprisionam em cárceres fantásticos de ilusões
Não se sabe que som habitará nossos ouvidos,
que atividade de labor nos reserva o mundo
O que irei aprender?
O amanhã nos reserva o fim, e talvez a soberania
Nos reserva o que não foi reservado.
Meus ideais e minhas músicas...se tornarão obsoletas...arcáicas.
" E o meu futuro...é duvidoso"
Me escraviso no hoje, em prol do futuro, que nem sei se virá!




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu to na tv! rsrrsrsr

vai viver sua vida...pena de liberdade perpétua, estamos sempre presos do lado de fora de um abraço

quarta-feira, 17 de novembro de 2010






As vezes confundo saudade com infinito
E acabo por me confiscar a felicidade, e entra em cena a ansiedade
Perturba-me a ausência
Os cheiros e os sons, que se fundem nas lembranças daquilo que, de forma excêntrica,
apresenta-se como  um delírio saboroso, que não aparece como um infortúnio, e sim como uma pequena degustação do quão sublime os símbolos que ali são representados
Rostos, momentos, virtudes e até sofrimentos.
A solidão é sempre amparada pelo o que se foi com a areia da ampulheta
E essa se esconde entre os dedos para que se mantenha vivo os momentos, os conflitos, os afetos...
Entre o labirinto das idéias renasce a cada instante uma oportunidade de registrarmos o nosso brasão individual, de darmos o sentido e o valor necessário, para cada fragmento de existência!
Imagino-me militando sempre a favor de proteger cada fruto daquilo que me representa... E às vezes algo se perde... Algo se rebela contra os meus próprios anseios.
E me sinto impotente! A condição humana me apavora!

Insônia


Insônia, insólita...
Permaneço perplexa em questionar as magnitudes da vida!
Sinto o fracasso de tentar descalçar minhas pálpebras... que teimam em deslizar delicadamente,
 me fazendo sentir, tão embasbacada, como que se estivesse dopada, porém, se mantém abertas, seguindo o seu próprio ritmo, autônoma e insistente em me garantir...uma noite acordada!
Transitam pensamentos oriundos há anos, que se conectam as vivências atuais, tornando minha compreensão egóica, cada vez mais paradoxal.
Escuto o som do amanhecer, com seus carros direcionados ao trabalho, com suas aves saboreando o nascer do sol.
Escuto AM informando as novas notícias arcaicas, empoeiradas pela condição humana, intrínseca, mortífera... do outro lado da horta!
Percebo realidades que outrora nem existiam, pela correria da contemporaneidade, pelas responsabilidades de ser gente!
Fantasio o passado e reinventando histórias... Pratico o futuro, conduzindo fantasias... Procuro no google coisas que nunca quis saber. Ouço poesias para descarregar o meu prazer.
E ainda sim... Irrita-me não estar ali, deitada, construindo realidades desconexas, realizando desejos obscuros, idealizando condições de que nunca me lembrarei, bailando ente mitos e tabus, sonhando.




Sonhos









A cada imagem proferida, a cada revelação da ausência.
A manifestação incestuosa
A briga mal resolvida
O desejo imperando, mas covardemente se afasta ao nascer do dia.
A escuridão é testemunha da atitude nefasta que se afasta com a culpa moral
Nos perdemos nos delírios sombrios, e desejamos que fosse verídico cada assassinato , cada beijo, cada transa
Não há anormalidade, só resposta da libido.
Arte profunda de nós mesmos
Redundância do passado, expectativa do futuro.
Solidão sombria e voraz, que permanentemente mantemos.
Virtudes corrompidas, realizadas.
Sonhar para viver aquilo que deveria ser vivido.
Que as máscaras virem ruínas e que o GOZO impere.
Que desmanche as normas assim como as maquiagens bem feitas que revelam a perfeição.
Que as roupas se desfaçam, se dissolvam e que a nudez ofereça-nos prazer e calmaria.
Que as metáforas se fundem com a literalidade da vida.
E que se realize ali, no profundo REM, todas as elaborações individuais de cada ser.









SHIRLEY SOUZA
16.03.10

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cada dia que passa...

Os herois e bruxas são os mesmos
Autores e atores do mesmo espetáculo
O lastimável caminho entre os tortos desafios
Ouvi meu coração bater desacelerado, frente as precárias soluções da vida
Vi um anjo embasbacado olhar do alto, as misérias humamas
Senti minha pele se contrair e murchar diante do tempo, do sol, do frio
Percebi que o amor estava a quilômetros
E que a solidão, sonhava saborear minha derrota
com um sorriso como o de um palhaço perveso, que se direciona a um objeto de fetiche

Sinto dor no frio, e um avasalador calor, simultaneamente,E emergem frente ao medo do risco
Risco de não encontrar na estrada, a linda imagem que um dia construi de ti...

E por coincidência, ouvi o som de sirenes anunciando o fim de um desconhecido
O desconhecido se presentifica...e as margens do novo, me convido a perplexidade!





Sim.... a agressividade é ontológica, uma condição intrínseca ao ser humano!

Shirley Souza........................................................................neste momento!

domingo, 7 de novembro de 2010

Silêncio

Um grito sombrio no meio da multidão
sem sinais de clareza, ou de decisão
Virtudes desprezadas...por equívocos
Falta-me a compreensão, falta te a tolerancia!
Caminho sonolenta pelos caminhos da vida, sem perceber o que de fato me cerca
Meus sonhos que se misturam a minha vigília
Meu medo, e o lamento da solidão
e a certeza de que minha segurança se encontra
em meio as minhas convicções!
Olho para a lua e espero a chegada de uma bruxa cheirando hortelã

E sinto-me tentada a viver em uma redoma fantástica de deslumbramentos, como ....Dom Quixote






Shirley Souza.................................07/11/10

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Finado dia dos finados



Hoje constatei o que a teoria me trazia de incorrigível
Que somos seres para o fim, que caminhamos em passos largos para nos sucumbirmos as suas mazelas,
e vitimizamos,
e culpamos o Outro pelas nossas chagas!
Não nos responsabilizamos pelas nossas próprias limitações.
E nunca respeitamos nossos desejos plenamente
Afinal, são tão insanos e desonrosos
tão nebulosos...tão mutáveis,
A cada passo do ponteiro ele se renova, como os pensamentos obnubilados
As nuvens grossas e cinzas de pensamentos normativos, se fazem presente...e nos condiciona feito roedores experimentais de uma sala branca e inodora.
Ruídos intermináveis de desesperança tocam minhas entranhas e fazem do martelo, um intrumento de tortura!
Como caminhar em meio a tantos corpos desfalecidos e semi-mortos, munidos de desprazer!?
Como uma flor insistente, no meio da orla de um vulcão!
Com um coração pulsando ao encontro do inesperado!

  Shirley Souza................................................................................................................02/11/10

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