sábado, 19 de março de 2011

Limbo





Uma tragédia remanesceu 
E me empurrou para o abismo
e afastei do mundo, mesmo sendo mastigada por ele
Teci uma colcha de retalho da vida, com a o rosto de todos os meus REAIS
Mortais e inválidos... desconfigurados
Me senti sufocada pelo meu nada
pelo descontrole que assolava feito uma fagulha de fogo saído, sem rumo da lenha
A lepra desconhecida deteriorava cada célula do meu aparelho psíquico
Descontínua-mente, amantes e amados canceres me encarceravam 
Me traziam de volta
à morte! A pulsão! 
Um ufa!
Me atirei pelo abismo e não foram asas que ganhei...mas senti a sensação de liberdade bater em meu rosto
Me afastei do mundo e me aproximei de mim
e caí... esmaga pelo meu próprio corpo
pelo meu medo...
A dor me castiga...
Mas levantei... e caminharei até a próxima ribanceira!
Satisfeita por existir!














O que será de nós?
O que virá depois?




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