sexta-feira, 24 de junho de 2011

Iraci

Um passo de cada vez,
Eu sinto uma dor que é atenuada pelos teus (Flá) olhos
Eu vejo uma estrada de oásis no deserto
Na tentativa de lutar para seus ideais e de energicamente mudar o mundo (o seu mundo) e salvá-los das mazelas... Das suas próprias mazelas.
Sua vida foi como um sopro divino,
Se fez breve sobre nosso olhar egoísta, mas sublime no propósito de Deus.

Nos relatos dos amigos, no amor dos amantes, e no coração de suas filhas... Aprendi sobre ela, tão soberana, e sensível
Na valsa da existência, desajeitada esteve bailando
Até que os anjos de Deus lhe tiraram para dançar.

Sua firmeza como de uma leoa
Sua sabedoria desletrada
Sua compaixão desmedida
Farão de seus passos na terra... Uma estrada para ser seguida e aprendida por nós, relés mortais... Desassossegados pela banalidade superficial da falta de esperança. 

 
Shirley Souza 23/06/11

3 comentários:

  1. Amiguinha... eu quero conhecer essa pessoa do texto... ou será que já conheço? hehehe... bem se sim me avisa....
    muito bom ler vc.... bjos... ta me devendo uma cerva...

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  2. Vc tem o dom de tranformar sofrimento em lindos versos.
    Falou de uma grande mulher, com a delicadeza de quem consegue captar o olhar do outro e mesclar com a própria opinião.
    Não somente pela circunstância, mas pela sensibilidade,esse é de longe, o meu texto favorito.
    Descrevestes minha mãe para/por mim!
    Obrigada (por tudo).

    bjo

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  3. Não tem que agradecer, afinal...sinto-me recompensada a cada segundo que to pertim de ti!
    Tudo que faço, é pelo sentimento que dedico a vc!
    SEi que Deus não me cocou na sua vida por acaso! Bjo...e força na peruca!!!! To aqui p qqr negócio...bjimmmmm!!!!!!!

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