Amor
Sentada diante do nada
Mergulho-me nos devaneios
Causados por minhas impossibilidades
Caminho em meio as ruínas de existências
Insólitas, gélidas
Busco comtemplar a beleza breve
Dos momentos surpreendentes
Resgato cheiros a fim de recordar amores
Dispenso as flores
E me aprisiono em um único olhar
O espelho não me reveste
E diante do meu nada
Retiro o que poderá servir de material
Para o novo
Para o breve
Para o finito
Que emergirá de minhas próprias ruínas
Elaborado pelo meu labor
Por minhas lamentações
Pelo retrato de minhas elaborações
Enterro o amor não vivido
O falsete
O odioso
E recupero o amor incompreendido
O amor que me resta
nossa gostei demais vai pro meu *--*
ResponderExcluirparabens shy ta lindo teu blog
Como sempre...tem o dom!! Escreve como ninguém!! adorei!:D
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