quarta-feira, 7 de março de 2012

Finalmente o fim


Contemplando o céu na tarde quente
percebi que o fim da tarde deveria ser semelhante ao fim dos nossos dias
Suave, e pleno
Felicitaríamos os nossos amores,
bem como os pássaros fazem ao correrem para seu lar, afim de admirar o por-do-sol.
Olharia para as profundezas dos olhos do passado e evidenciaria a dádiva de ter encontrado pessoas feito anjos,
Lugares feito o paraíso
Sonhos feito nuvens densas cheias do frescor gotejante da chuva.
Cheiros que me retiraram do real.
Cores que nunca foram nomeadas...
Sentimentos jamais interpretados
Amores desarranjados
Sonos que me transportava para o infinito
E no momento do último suspiro, queria deixar a saudade para os que ficam e o conforto de termos a atitude mais sublime que poderíamos... A certeza de que a vida foi vivida, e não adiada.
Somos frágeis as mazelas do mundo, mas podemos adotar a postura de significar positivamente cada queda, cada valor desfeito, cada perda, cada pedra!
Não devo passar meus últimos dias plantada feito uma flor de jardim na cama me lamentando do que não fiz, e sim passar o tempo que me sobra, vivendo!

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