domingo, 23 de junho de 2013

Calcanhar de Aquiles: o grande e fiel monstro

Nenhuma realidade alcançará o desassossego deste momento. A euforia confunde realidades
O passado e o presente deturpam a imagem que se projeta na minha frente. Eu abandono o futuro
Todas as incertezas seguram nas minhas mãos e me carregam feito pássaros à procura do verão. Eu me atiro no seu comando. Nesse desatino Continuo representando aquela histeria que me veste muito bem. Cuido destas vestes como se polisse armaduras. Fardas de guerra! Munidas de armas, batalho contra meu EGO. Myself! Endureço-me , e desnudo o meu calcanhar de Aquiles, ofertando-o como recompensa triunfal para as minhas presas. E me prendo nesses infortúnios. Não me preocupo em sair deles, apenas o faço.
Bailo entre tridentes apontados sobre minha garganta tripudiando em acusações severas. 
E brilhantemente...
Respondo com o calcanhar de Aquiles 
Eu avisei...
De todos o que eu mais amei? A mim! O amor, o Próprio! 



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