domingo, 7 de julho de 2013

Naufrago!

Se sente atoa, lançada fora, empurrada...
encostada em via pública.
Em desuso.
O funeral de seus sonhos está sendo celebrado logo ali, na esquina das lembranças torpes.
O calor deu lugar para um corpo frio, sem sabor, nem cor.
O beijo do nariz, não veio.
Sua sombra é o espectro de uma palhaça...
Triste e sombria
Acalentada pelas palavras embalsamadas de desamor.
Rancores são as únicas possibilidades de existências entre os eleitos desse texto.
Torna a situação insustentável, para que as pessoas possam ir embora
Coloca leões dentro das jaulas, para que os amores possa sair, ir embora correndo dali.
De princesa, a trol, de trol, a tola, de tola, a palhaça. Sofreguidão! Amarguras!
Assim se faz brilhante, amante, desonrosa...
Sem mais nem menos. Repetindo os mesmos mecanismos! Narciso, Sícifo!




3 comentários:

  1. e o palhaço da a historia só tinha um verdadeiro desejo... não pronunciado pois a própria pronuncia macularia a dadiva... mas... que pelo jeito agora... pouco importa.

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  2. Entre o gozo e o sofrimento, a repetição que insistimos em ter como aliada na vida.

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  3. Como diz uma psicóloga amiga de profissão, e de alma, K. P. enquanto o Gozo for maior que o sofrimento, pra que abrir mão do sinthoma? Vamos lá...repetir,elaborar e perlaborar! Esses Humanos humanos!

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