quarta-feira, 17 de novembro de 2010






As vezes confundo saudade com infinito
E acabo por me confiscar a felicidade, e entra em cena a ansiedade
Perturba-me a ausência
Os cheiros e os sons, que se fundem nas lembranças daquilo que, de forma excêntrica,
apresenta-se como  um delírio saboroso, que não aparece como um infortúnio, e sim como uma pequena degustação do quão sublime os símbolos que ali são representados
Rostos, momentos, virtudes e até sofrimentos.
A solidão é sempre amparada pelo o que se foi com a areia da ampulheta
E essa se esconde entre os dedos para que se mantenha vivo os momentos, os conflitos, os afetos...
Entre o labirinto das idéias renasce a cada instante uma oportunidade de registrarmos o nosso brasão individual, de darmos o sentido e o valor necessário, para cada fragmento de existência!
Imagino-me militando sempre a favor de proteger cada fruto daquilo que me representa... E às vezes algo se perde... Algo se rebela contra os meus próprios anseios.
E me sinto impotente! A condição humana me apavora!

2 comentários:

  1. caraca!!
    Texto otimo!
    Foto maravilhosaaa!!:D

    parabens shiii

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  2. Sinto saudades de coisas que nunca vivi... que ja estavam mortas antes mesmo de eu nascer!!! E agora?

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