quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Q?

o solo parece um pântano...me sugando pelo desejo perdido com as realizações...as desilusões.
sinto-me presa pelo pescoço, atolada de decepções, de angústia.
O olhar piedoso, é o que menos desejo.
 E prazer nenhum se sustenta.

A alegria desce pelas minhas entranhas como uma dose de destilado, seco, avassalador. A mais barata caninha, o mais tímido sabor. o inconsistência, de ter de olhar de longe,
como em um campode força...todas as pulsões, se misturando, se associando e desagregando...
e eu...ali, estática,
engessada como uma boneca falsa, como uma roupa desbotada, obsoleta

As Brumas....densas, se misturam ao peso do meu coração
Já não confio em sanidades...prefiro a loucura
estou às margens...Esperando a morte chegar!
Quem é a minha morte? Quem é a minha amiga?

3 comentários:

  1. Coberta de preto como o frio da noite,
    e com um olhar tão infinito.
    Seu rosto é como um buraco negro.
    Quase impossivel de não ser arrastado,
    e por inteiro.
    Sedutora e assustadora, o tudo e o nada,
    um inicio e um fim que sussura ao ouvido...
    vem, vem pra mim?
    quem vai, apenas vai...
    quem fica, apenas chora, com a angustia de não
    ter ido e não ter sido dela.
    A morte incomoda? ou
    Amor te incomoda?

    só sem que ambos são perigosos.

    este é um comentario compartilhando coisas que eu escrevi, mas espero que esteja apenas no ambito da arte viu querida?

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  2. Nossa...vc me suepreendeu Luíz Eduardo! Num sabia que vc escrevia! Foi uma contribuição fundamental para o blog! Tanks! Bjo!

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  3. tão atual esses escritos, né, Shi! Será que atualizamos nossas dores? Ou as cultivamos como se fosse o único que temos? Ou mesmo, nos agarramos a elas por nos devolverem ao passado?

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