sábado, 29 de janeiro de 2011

Estamira






Reis e rainhas coabitam o universo das fábulas,
Fazendo-nos acreditar que somos apenas poeiras sobre o vislumbre.
Que o resto de alimento dos ratos, que alimenta os pobres
São os únicos recursos de sobrevivência de uma democracia hipócrita
De uma demagogia fétida

As migalhas oriundas dos destroços do lixo
Determinam “ESTA MIRA” Estamira
Mulher milagre, que caminha sobre o imundo e saboreia seus delírios para dar conta do “I mundo”
Para o mundo seus lábios dizem loucuras
E ela segue rumo a sua “mira”
E delicia o sabor do lixo em um prato de macarrão,
Abandonado pela donzela saciada

Giram discos voadores no seu olhar
E a piedade que vêm dos homens
Não adiciona valores
Sua obra e seu cansaço lhe bastam, para manter a sua história,
Sua própria realeza
 


Saiba mais sobre essa mulher
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2006/07/27/ult26u22040.jhtm

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